sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Jovens trocam livros por 'leitura digital'
Gerações anteriores só liam as obras cobradas pela escola; agora, a prática é diferente: são sites, redes sociais, SMS e e-mails.
Por Mariana Mandelli
No bolso do jeans, um BlackBerry. Na escrivaninha do quarto, um laptop. Dentro da mochila da escola, um iPod Touch com conexão wireless. Tudo ao redor dos jovens de hoje oferece conexão 24 horas por dia nas mais diversas redes sociais. Como deixar de lado todas as infinitas possibilidades que o mundo digital oferece e se dedicar à leitura de um livro, com suas centenas de páginas, cheias de palavras e letras inertes, exigindo concentração para serem decifradas? Continue Lendo!
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
2010: o ano do relacionamento digital
Discriminação entre cursos presenciais e a distância tende a se tornar obsoleta
Mônica Pestano - JORNAL DA TARDE
ENTREVISTA - Lúcia M. Pesce de Oliveirs, professora adjunta na universidade Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A discriminação entre cursos presenciais e a distância tende a se tornar obsoleta porque a tecnologia está cada vez mais incorporada ao aprendizado, segundo a professora Lúcia Maria Pesce de Oliveira, da Unifesp. Continue lendo!
Menos da metade da América Latina usa internet, diz pesquisa
A América Latina tem avançado rapidamente em sua conectividade à internet nesta década.
No entanto, sua penetração continua baixa e não passa da metade da população da região, revelou um estudo nesta sexta-feira do grupo de pesquisas Latinobarómetro. Continue lendo!
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
VI Café Literário - FIC Pólo São José dos Campos SP
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Professora da FIC usa cartas para estimular alunos a escreverem e a se socializarem
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Mitos e verdades da aids
Apesar da evolução nas formas de tratamento e prevenção, a aids continua sendo uma ameaça significativa aos brasileiros. Estima-se que existam entre 460 mil e 810 mil pessoas contaminadas pelo vírus, de acordo com as Nações Unidas. Continue lendo!
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Universidades da Suécia tentam atrair alunos brasileiros
Folha de São Paulo, 29/11/2010 - São Paulo SP
Por FÁBIO TAKAHASHI ENVIADO ESPECIAL À SUÉCIA
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Veja dicas para vagas em tribunais para quem não é formado em direito
Lia Salgado, colunista do G1, aponta matérias básicas para provas.
Para quem deseja se candidatar a uma das muitas vagas aguardadas para 2011 na área de tribunais, é hora de iniciar ou intensificar os estudos. Os concursos mais frequentes costumam acontecer para o preenchimento de vagas nos tribunais de justiça –TJs-, nos tribunais regionais eleitorais –TREs- e nos tribunais regionais do trabalho –TRTs-, nos diversos estados e Distrito Federal e, também para os tribunais regionais federais das 5 regiões do país. Continue lendo!
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Há vagas! Olimpíadas 2016 - Embratur tem 504 postos
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
O cientista e professor brasileiro Marcelo Gleiser recebe US$ 2,5 milhões de fundação para levar o ensino de ciência aos rincões dos EUA
16/11/2010 - Há 50 milhões de americanos vivendo nas zonas rurais dos EUA. Apesar de não terem acesso a museus de ciência, eles compartilham com seus compatriotas urbanos a inquietação com as grandes questões da humanidade. Querem saber se um dia venceremos a morte, se chegaremos a Marte ou que mistérios ainda há para desvendar nos nossos oceanos. Um projeto para ajudar esse povo a obter respostas acaba de ganhar um incentivo de US$ 2,5 milhões, doados pela Fundação Nacional de Ciência dos EUA. Um dos homens por trás da ideia premiada é o professor de física e astronomia da Dartmouth College, escritor, roteirista e apresentador de tevê Marcelo Gleiser. Continue lendo!
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
O perfil da nova liderança
CRISTIANE CAPUCHINHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Não basta ser chefe. Para as empresas, quem está no comando não deve apenas mandar, e sim saber liderar e antever os próximos passos no mundo corporativo.
Os traços que delineiam um líder, porém, mudam conforme o cenário socioeconômico. Ele pode ser mais focado em resultados em tempos de competitividade ou mais humano para enfrentar baixas em épocas de crise. Se esse perfil muda conforme o contexto, que competências serão requeridas de quem se prepara para assumir um cargo de liderança?
A pergunta, direcionada a consultores, diretores de recursos humanos de companhias e professores, apontou cinco características essenciais: multiculturalidade, inovação, ética, capacidade de formar redes e habilidade para aconselhar. Continue lendo!
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Estudantes brasileiros podem participar de desafio universitário internacional
Podem participar alunos de graduação ou pós-graduação. Os interessados devem enviar uma descrição da sua ideia. A equipe vencedora ganha o prêmio de US$ 25 mil e as outras duas mais bem colocadas ganham US$ 5mil cada.
Informações no site:
https://ecoeasychallenge.com
Ser alfabetizado vai muito além de usar códigos
Ler e escrever têm a função de comunicar algo. No início do aprendizado da leitura, a criança apenas decodifica o texto.
Uma das exigências para que uma pessoa ocupe um cargo eletivo é que seja alfabetizada. Para tanto, deve apresentar um comprovante de sua escolaridade ou uma declaração escrita por ela própria. Sem poder comprovar a escolaridade, o deputado mais votado do país Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, apresentou uma declaração de próprio punho, contestada pelo Instituto de Criminalística. Diante disso, foi denunciado à Justiça comum e eleitoral como possível analfabeto, podendo vir a perder o cargo. A Justiça poderá marcar uma audiência para que ele prove o contrário através de uma prova de leitura e escrita. Esta prova consiste na leitura em voz alta de um texto simples, sem ter que mostrar a compreensão que teve dele; e na realização de um ditado, quando deve escrever o que ouve, não sendo levadas em conta a grafia ou ortografia corretas. Ou seja, para uma pessoa ser considerada alfabetizada basta que seja um codificador ou decodificador de palavras e textos.
Ser alfabetizado vai muito além de usar códigos. Pessoas assim são apenas analfabetos funcionais, escrevem e leem, porém são incapazes de usar essas habilidades na sua vida. Melhor dizendo, são incapazes de dar sentido para aquilo que escrevem e leem. Ler e escrever têm a função de comunicar algo. A prova em questão só terá valor para avaliar a habilidade leitora se o que for lido fizer sentido e comunicar algo para o leitor. Para isso, é necessário que se verifique o entendimento feito do texto. Quem acompanha uma criança em seus primeiros anos escolares observa que muitas vezes ela lê uma história, por vezes curta e simples, mas não consegue compreender o que se passa nela. Isso se deve ao fato de que no início do aprendizado da leitura ela nada mais faz que decodificar o texto. Quando esta capacidade estiver desenvolvida, aí sim ela começará a dar um sentido maior ao que lê. Não podemos dizer que essa criança esteja alfabetizada.
O mesmo acontece com a escrita. Apenas escrever o que se ouve não faz da pessoa alguém capaz de produzir um texto legível e compreensível. Legível no sentido de usar regras comuns à linguagem escrita e com conteúdo com um mínimo de significado. Não apenas um amontoado de palavras. Não me parece que a prova a ser aplicada para que alguém demonstre ser alfabetizado revele algo nesse sentido. No Brasil e na América Latina, analfabeto funcional é aquele que tem mais de 20 anos e possui menos de quatro anos de estudo formal. No Canadá, a escolaridade mínima é de oito anos.
Esses critérios também são relativos. Principalmente quando observamos o desenvolvimento escolar efetivo de muitos daqueles que estudam vários anos nas nossas escolas públicas. Alguns terminam os quatro anos de estudos ainda analfabetos funcionais. Estar alfabetizado de maneira funcional – alfabetismo funcional – envolve a capacidade de usar a linguagem escrita de maneira efetiva, possibilitando que a pessoa se comunique, informando-se e expressando-se através dela. A alfabetização se dá pela vida toda. Fica difícil imaginar que uma pessoa que não seja funcionalmente alfabetizada consiga propor, editar ou revogar as leis de um país, como o deputado federal tem que fazer. Mais que uma questão política, essa questão envolvendo o deputado eleito mostra a confusão que ainda se faz sobre analfabetismo e alfabetismo, que tem ocultado o verdadeiro nível de alfabetização do nosso povo e impedido que o Brasil se desenvolva mais.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Geração Google tem coragem para inovar
DE SÃO PAULO
Veja os principais trechos da entrevista.
-Steven Johnson - Que essa ideia de insight não existe. Darwin não descobriu a seleção natural em um "momento eureca". O gênio solitário é uma raridade na história das inovações.
O sr. diz no livro que a web e as grandes metrópoles são os ambientes mais apropriados para a inovação. Por quê?
-São ambientes propícios para novos tipos de colaboração. A web tem uma arquitetura aberta e foi construída sobre a plataforma da internet, que é aberta. Tim Berners-Lee não teve de pedir permissão para inventar a web. É muito fácil para qualquer pessoa criar uma rede social ou um site de leilão.
Nas cidades as pessoas dividem espaços, há um fluxo de ideias. As pessoas estão muito perto umas das outras. E, como há muita diversidade, as ideias são emprestadas de uma área de especialização para a outra. Essa diversidade faz a cidade mais criativa.
A regra de que quanto maior a comunidade maior a inovação não parece valer para as grandes corporações.
A não ser que estejamos falando da Apple. É um ponto interessante, não tinha pensado sobre isso. Acho que a diferença é que a cidade e a web envolvem muita gente, mas não são hierárquicas, não têm dono. Na empresa, o presidente dá ordem para o diretor, que dá ordem para o gerente. As pessoas não experimentam pois temem ser demitidas e porque têm de se preocupar em fazer o que o chefe manda.
O sr. acredita que a cultura organizacional do Google estimula a inovação?
-Acho que eles estão fazendo um bom trabalho no sentido de manter viva a cultura de "start up". As pessoas são estimuladas a trabalhar em projetos laterais.
Mas é interessante pensar que, até a criação do Android [sistema operacional para celular], todos os projetos que eles tentaram fazer internamente não decolaram. Eles ainda são, basicamente, uma empresa de busca com um negócio de propaganda.
No livro o sr. diz que a competição capitalista é menos central para a inovação do que se pensa. Por quê?
-Sempre acreditamos que competição gera inovação. De fato, empresas nascentes são muito inovadoras. Mas existe um mundo de novas ideias de impacto que surge fora do ambiente de mercado. Elas surgem nas universidades, em plataformas de código aberto ("open source"). O mercado é ótimo para pegar boas ideias e transformá-las em produtos comerciais.
Como estimular a inovação? Circular com pessoas de diferentes áreas. Há um grande estudo que eu cito sobre pessoas inovadoras no trabalho: as mais criativas tendem a andar com pessoas de outras profissões. Só andar com pessoas parecidas torna você menos original no modo de lidar com problemas. É um argumento não político em prol da diversidade.
É possível promover uma educação mais criativa?
-Precisamos cada vez mais fazer conexões entre disciplinas. Muitas das grandes ideias surgem de pessoas que pegam uma ideia de uma área do conhecimento e a usam para encontrar sentido em outro campo.
A nova geração é muito conectada, mas muitas vezes isso pode levar à dispersão. A capacidade de reflexão não é importante para a inovação?
-Para inovar é preciso mais do que apenas estar conectado. É preciso coragem e acho que a Geração Google tem isso. É uma geração muito empreendedora. A experiência ajuda a descobrir quais conexões serão mais eficientes. Isso vem com a idade. Essa turma vai se dar muito bem. Não é perfeita. Mas, comparando com a minha geração, que cresceu vendo TV, passar o dia jogando videogame é bem mais produtivo.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Pesquisadores usam jogos de celular para alfabetizar crianças chinesas
Estudiosos da Universidade de Carnegie Mellon, Berkeley, e da Academia Chinesa de Ciências, trabalharam com crianças em Xin´an, uma região subdesenvolvida na província de Henan, na China. Eles utilizaram jogos de aprendizagem, inspirados em jogos infantis tradicionais da China e repetiram o mesmo experimento com crianças em escola particular na região urbana, em Pequim. Os pesquisadores concluíram que jogos de celular podem ser uma ferramenta útil para alfabetização.
De acordo com Mateus Kam, da Carnegie Mellon, apesar do celular possuir uma tela pequena e com baixo poder computacional, o aparelho poderá se tornar um importante recurso educativo. E se demonstrarem os benefícios educacionais dos celulares de forma convincente, acrescentou, os consumidores terão uma motivação adicional para obter um serviço de telefonia móvel, o que pode impulsionar a adoção do celular nos países em desenvolvimento.
O Projeto
Primeiro, os pesquisadores do Millee tiveram que criar jogos que fossem significativos e úteis para as crianças com pouca ou nenhuma experiência com a escrita ou computadores. Eles analisaram 25 jogos tradicionais chineses para identificar elementos para serem usados em jogos educativos.
A Nokia patrocina um projeto de alfabetização do Millee para crianças da zona rural da Índia usando jogos no celular, que começou com 800 crianças em 40 aldeias no sul da Índia. O Millee também está trabalhando com a Universidade de Nairobi para identificar como os jogos poderiam ser adaptados para alfabetização de aprendizagem de inglês para crianças da zona rural no Quênia.
Twitter chega à sala de aula como ferramenta para aprender técnica literária
Embora o Twitter seja usado com mais frequência para relatos e comentários do cotidiano, não ficcionais, os microcontos já têm adeptos na rede social. Há perfis totalmente dedicados à técnica e usuários que costumam escrever mini-histórias, como a cantora Rita Lee (@LitaRee_real). "Cada história precisava ter um começo, meio e fim. Não dava, por exemplo, pra ficar descrevendo o cenário", conta Pedro Rubens Oliveira, de 13 anos, que participou do projeto. O professor de língua portuguesa do ensino fundamental Tiago Calles, que propôs o exercício na escola, conta que aproveitou os limites de espaço da rede para trabalhar a estrutura da narrativa e as poesias concretas, abordadas em aula, de uma maneira diferente. "O fato de envolver uma outra plataforma interessou os alunos, que se sentiram mais motivados", afirma.
Talissa Ancona Lopes, de 13 anos, conhecia pouco do Twitter antes de usar a plataforma na escola. "Tive um perfil por algum tempo, mas depois excluí", conta. Dona de perfis em outras redes sociais, ela encontrou uma nova utilidade para a rede. "É mais divertido aprender dessa maneira." A diversão costuma estar associada às redes sociais. Segundo a assessora de tecnologia educacional da Escola Viva, Elizabeth Fantauzzi, os estudantes têm dificuldade para enxergar o Twitter como uma ferramenta de aprendizado. "Para eles, aquilo não pode ser usado em aula, mas é um material muito rico se for aproveitado com um sentido pedagógico", diz.
Tecnologia. Não só a familiaridade com a internet estimulou a exploração do tema em sala de aula, mas também a fluência na linguagem tecnológica dos alunos. Na Escola Viva, estudantes do fundamental fizeram um projeto em que usaram conversas por mensagem de celular para montarem micro-histórias. "Os adolescentes têm fluência na linguagem digital. Cabe aos professores aproveitar isso e aplicarem em sala de aula", afirma Elizabeth. A intenção das escolas é transformar a facilidade com a escrita da internet - com seus símbolos e abreviações - em habilidades também nas redações mais acadêmicas. No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado, o desempenho dos estudantes na área de Linguagens e Códigos foi justamente o que mais deixou a desejar. Em nenhum colégio a média de 700 pontos - em uma escala que vai de zero a mil - foi atingida.
Tiago Calles, professor de língua portuguesa do Colégio Hugo Sarmento. Professor defende que qualidade e criatividade podem ser expressas em textos curtos.
Você tem perfil no twitter? Não. Tenho e-mail, Orkut, mas achava que precisava encontrar uma maneira mais útil de usar o Twitter antes de criar um perfil. Por isso apresentei os microcontos em sala de aula. Queria avaliar os possíveis usos para a ferramenta.
É possível revelar a personalidade dos autores em textos tão curtos? Sim. As poesias concretas demonstram isso. Às vezes duas palavras bastam para expressar algum sentimento ou ideia. Eu acho que os adolescentes conseguiram passar um pouco de suas personalidades nos textos que escreveram.
Os alunos podiam usar abreviações nos contos? Podiam. Por ser um texto literário, eles tinham liberdade para escreverem da maneira que queriam. Curiosamente, nenhum dos textos que recebi tinha essas abreviações usadas na internet.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Há vagas!
Tecnologia não substitui gente capacitada
Geralmente as empresas destinam entre 1% e 3% da receita anual para projetos de tecnologia. Não há dúvida de que à indústria de TI – e seus acelerados avanços – pode ser atribuída grande parte do sucesso e do crescimento da economia mundial. Mas há que se considerar que nenhuma tecnologia é boa o suficiente se atrás dela não houver pessoas capacitadas.
Nos últimos 50 anos o mundo desenvolvido se sentiu desafiado a ganhar mais e mais produtividade. Chega a ser impressionante a velocidade com que o progresso bate à nossa porta, muito em função da tecnologia da informação e comunicação. Estamos ganhando uma velocidade de transformação e de criação ímpares.
Mas, analisando o capital humano que lida com tamanha evolução, percebemos que urgem mudanças estruturais nas empresas. É preciso capacitar às equipes de trabalho de modo que as pessoas sejam estimuladas a desenvolver mais suas habilidades de conhecimento, análise, intuição e criatividade.
A tecnologia da informação por si só não faz milagres. É preciso ensinar as pessoas a extraírem o melhor do contexto em que estão inseridas. Vejamos: determinada empresa investe na infraestrutura de rede, contando com uma estação de trabalho para cada vendedor/atendente. Investe, também, em aplicativos que permitem elaborar e transmitir orçamentos aos clientes em curto espaço de tempo. Entretanto, ao não capacitar sua mão de obra apropriadamente, se arrisca a perder aquele cliente que faz contato por telefone – na esperança de que um profissional especializado compreenda suas necessidades e possa contribuir para a realização de uma compra acertada.
Enquanto o colaborador se preocupa com a "formalização", o cliente se frustra porque não conseguiu obter "informação". No âmbito das pequenas e médias empresas, esse tipo de relacionamento mal resolvido é muito comum, gerando insatisfação. O cliente se queixa do vendedor que, por sua vez, se queixa do sistema que trouxe consigo mudanças no atendimento. Imagine o quanto seria melhor se o vendedor/consultor pudesse destinar cinco minutos daquele dia para ouvir o cliente, compreender como poderia atender àquele pedido de modo que resultasse numa equação "ganha-ganha", em que todos saem satisfeitos.
Numa outra situação, uma fila de pacientes aguarda – com cara amarrada – a volta do sistema, que "saiu do ar". De repente, os mesmos atendentes que até bem pouco tempo colhiam dados do paciente, transcrevendo tudo para o papel e repassando depois para os médicos e para a administração, sentem-se incapazes de resolver qualquer coisa que dependa do acesso ao computador. Não fazem isso por vontade própria, é claro. Mas porque faltou à direção da empresa capacitá-los para que desenvolvessem o senso de oportunidade e improviso. Preferem, também nessa situação, arriscar o relacionamento com o cliente.
Não se pode duvidar que a tecnologia nos dotou de velocidade suficiente para atender às demandas da nova economia. Mas é preciso aguçar o senso crítico e perceber que a tecnologia, por mais avançada que seja, ainda não substitui a tomada de decisão dos seres pensantes que fazem uso dela. O sucesso não vem fácil, mas chegará mais rapidamente se os empreendedores privilegiarem seus colaboradores e incentivarem o desenvolvimento de suas habilidades cognitivas e comportamentais.
Adriano Filadoro - diretor de tecnologia da Online Brasil, empresa com 17 anos de atuação na indústria de TI, com foco em Data Center Inteligente.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Especialista em finanças é procurado
O auxílio pode ocorrer pessoalmente, por telefone ou por ferramentas de bate-papo da internet, como o MSN. Os números da Apimec confirmam o interesse de profissionais pela área. Foram concedidos 195 CNPIs (Certificado Nacional do Profissional de Investimento) em 2009. No ano anterior, 143, e em 2007, 57, segundo a instituição. Neste ano, foram cadastrados 92 novos analistas. Em setembro, a BM&FBovespa lançou o programa "Quer ser sócio?", que visa aumentar o número de investidores na Bolsa de Valores. A meta é alcançar 5 milhões em cinco anos -atualmente são cerca de 600 mil. O programa é focado em pessoas físicas, que geralmente necessitam de orientações sobre o funcionamento do mercado de capitais.
FERRAMENTAS ON-LINE
Apesar do crescimento do número de profissionais, existe uma ameaça à abertura de postos de trabalho. Algumas ferramentas oferecem o mesmo serviço prestado pelos analistas de investimentos. Um exemplo disso são os algoritmos, sistemas que operam a negociação sem a necessidade de que alguém tome a decisão de compra ou venda de ações. Angelo Larozi, 36, analista de investimentos da corretora Spinelli não parece preocupado com o mecanismo. "Não acho que serei prejudicado. A experiência de mercado é fundamental", complementa Larozi. Já o diretor-superintendente da Ancor (associação de corretoras), Carlos Eduardo Lofrano, diz que as ferramentas ajudam e podem ser mais rápidas que o analista. "Mas sempre será necessária a pessoa para pensar cuidadosamente no investimento mais adequado ao cliente", opina Lofrano. (BB)
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Livros digitais podem estimular mais crianças a ler, aponta estudo
O tempo que as crianças passam lendo livros por diversão diminui conforme elas utilizam celulares e outros aparelhos de tecnologia móvel, mas os livros digitais (e-books) podem trazê-las de volta à literatura, de acordo com um estudo divulgado na quarta-feira (29). O estudo, conduzido pelo grupo de mídia e educação Scholastic e pela empresa de consultoria em pesquisa e marketing Harrison Group, também concluiu que os pais estão preocupados que o maior acesso à tecnologia pode limitar o tempo de leitura ou com a família.
Cerca de 40% dos pais acreditam que o tempo que as crianças permanecem on-line ou utilizando dispositivos móveis reduziria o período gasto com livros ou atividades físicas. Cerca de 33% mostraram receio de que a tecnologia leve as crianças a passar menos tempo com a família.
Porém, o estudo também descobriu que a tecnologia pode na verdade estimular uma criança a ler. Das crianças pesquisadas, 57% disseram que ficariam interessadas em ler no e-reader. Cerca de um terço das crianças disseram que leriam mais livros por prazer caso os leitores digitais estivessem a seu alcance. Entretanto, 66% afirmaram que continuariam a ler livros impressos mesmo com uma maior disponibilidade do e-book.
Francie Alexander, vice-presidente acadêmica da Scholastic, afirmou em comunicado que os resultados do estudo mostram que os e-books podem ter um importante papel educacional. "Se pudermos pegar um terço de todas as crianças, muitas delas leitoras forçadas, para que gastem mais tempo lendo por prazer nos e-books, esse tempo adicional gasto construindo fluência e vocabulário não só as ajudaria a se tornarem mais proficientes na leitura, mas também as auxiliaria a acompanhar textos mais complexos que elas encontrarão no ensino médio e na universidade", disse ela.
- O CM News é uma publicação diária da CM Consultoria de Administração Ltda. Artigos, notícias e matérias são compiladas das mais diversas fontes em todo o Brasil. A inserção dos referidos não refletem necessariamente a opinião da CM Consultoria, pois os mesmos são recebidos e reproduzidos na integra, não havendo alteração por parte da CM Consultoria, a não ser por autorização do veículo ou do autor.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Pesquisa indica como elaborar um currículo atraente
Por Karla Santana Mamona - InfoMoney.
Um currículo mal elaborado pode prejudicar o profissional na busca por uma nova oportunidade. Antes de encaminhar as informações à empresa, o candidato deve avaliar o número de páginas do currículo, formação acadêmica, objetivo, resumo de qualificações, entre outros aspectos.
Uma pesquisa realizada pela Right Management, com headhunters e Executives Searches, aponta que o número de páginas mais indicado para a construção de um bom currículo é duas.
Na elaboração de um currículo, 79% dos recrutadores disseram que o documento deve conter o resumo de qualificações e descrição dos cargos.
Já no espaço destinado ao objetivo, o profissional deve apresentar tanto o cargo que ele deseja como a área de atuação que está buscando no mercado de trabalho.
Formação acadêmica
Em relação à formação acadêmica, 85,3% dos entrevistados disseram que a pessoa deve citar especialmente os cursos de graduação e especializações. Os cursos não concluídos, mas cursados por um período superior à metade da grade curricular, também podem ser citados.
O candidato pode incluir ainda os cursos complementares, considerados um indicativo de que o profissional é interessado no autodesenvolvimento. Entretanto, os consultores da Right alertam que as informações devem ser pertinentes e os cursos citados devem ser recentes, realizados nos últimos quatro anos.
A data de nascimento e o estado civil também são itens importantes. De acordo com o levantamento, 54,9% dos consultores disseram que devem ser destacados, assim como as realizações e os resultados expressivos alcançados pelo profissional.
Formato ideal
Sobre a maneira mais correta de elaborar o currículo, segundo a opinião de 80% dos avaliadores, é dividir o texto em itens.
A consultora sênior de Transição de Carreira da Right Management, Telma Guido, explica que o profissional deve optar em escrever o texto em formato de tópicos para facilitar a avaliação da empresa.
“O especialista em avaliação de currículo tem de ficar estimulado em ler a informação escrita no documento. O texto em tópicos, além de ser mais prático para o leitor, possibilita a chamada análise dos trinta segundos”, afirma.
Ela acrescenta que este tipo de análise consiste no primeiro contato do avaliador com o currículo, que neste momento precisa encontrar as informações relevantes à vaga e entender quem é o candidato.
Somente em uma segunda etapa será feita a leitura com mais atenção. Outra ressalva sobre o texto em tópico é que o formato favorece uma linha de raciocínio coerente tanto na construção das informações como na leitura do avaliador.
Realizações
Outro destaque do currículo é a menção de realizações e resultados conquistados pelo candidato. O profissional deve ter cuidado ao escrever a conjunção verbal. “O correto é utilizar o verbo substantivado, por exemplo, desenvolvimento de algo ou implantação de algo e não eu desenvolvi ou eu implantei”, aconselha Telma.
Outros resultados
A pesquisa aponta ainda que:
* 73% das empresas preferem a apresentação do idioma por nível (fluente/avançado/intermediário/básico);
* 96% disseram que a ordem para apresentação do histórico e experiência profissional deve ser apresentada do último para o primeiro emprego;
* 96% preferem que as datas de admissão e de desligamento devem ser menciondas por mês e ano;
* 56% apontam que a melhor forma de apresentar a experiência profissional é por descrição tanto dos cargos como das qualificações;
* 69% divulgaram que somente as viagens internacionais com propósito de trabalho devem ser mencionadas no histórico profissional.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Há vagas!
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Há vagas!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Youtube: Conheça o canal oficial da Faculdade Interativa COC
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Matéria: Tire seu diploma pela internet
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Faculdade Interativa COC divulga cronograma da semana pedagógica
21 DE JULHO
18h30 - Abertura com Diretor Prof. Jeferson Fagundes
Local: Anfiteatro Nobre
20h - Reunião Dos Coordenadores De Curso Com Os Docentes
Dirigida aos Coordenadores de Curso e a todos os docentes da graduação e pós-graduação.
Local: Salas de Aulas
22 DE JULHO:
19h - Capacitação sobre TCC – Prof. Hélcio Lanzoni – Coordenador de TCC
Objetivo: Conhecer os Manuais (TCC I e II) e as Ferramentas de orientação do Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Dirigida aos Coordenadores de Curso e a todos os docentes da graduação.
20h - Capacitação sobre Estágio – Profa. Cristiane Soncino – Coordenadora do Núcleo de Estágio
Objetivo: Aprofundar os conhecimentos sobre o Regulamento e as Ferramentas do Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Dirigida aos Coordenadores de Curso e aos professores de Estágio.
Local: Anfiteatro Nobre
23 DE JULHO
19h – Palestra: Letramento Digital: ferramentas da Web 2.0 e redes sociais em ambientes virtuais colaborativos
Profa. Dra. Stela Piconez
(http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=C438721 )
Dirigida aos Coordenadores de Curso, docentes da graduação e pós-graduação, Coordenadores de Polo e Tutores Presenciais.
Local: Sala do prédio do Direito com wifi e mobilidade de cadeiras – solicitação da palestrante
24 DE JULHO
8h às 11h - Voz e corpo no ambiente de aula da FIC
Profa. Dra. Gladis Linhares
Dirigida aos docentes recém-contratados da graduação e pós-graduação .
Local: Estúdio 1
11h às 12h - Maquiagem
Dirigida aos Coordenadores de Curso e a todos os docentes da graduação e pós-graduação.
Local: Estúdio 1
sexta-feira, 14 de maio de 2010
ABELHAS ECOEFICIENTES: geram benefícios econômicos e ecológicos
Ecoeficiência significa INTEGRAR desempenho ecológico com econômico. Por exemplo, quando uma indústria de bebidas trata seu resíduo líquido e ao invés de despejá-lo na natureza, trata-o e reutiliza-o em seu processo produtivo. Assim gera desempenho ecológico ao não poluir os ecossistemas e desempenho econômico ao reduzir os gastos com o insumo água.
As abelhas também podem contribuir para a ecoeficiência de empresas, especialmente para ecoeficiência fazendas de café. O estudo liderado por Taylor Ricketts, pesquisador da Universidade de Stanford e do WWF (Fundo Mundial para a Natureza) e foi publicado recentemente no periódico "PNAS", da Academia Nacional de Ciências dos EUA (www.pnas.org). O grupo mediu a produtividade de cafeeiros em uma fazenda de 1.065 hectares no Vale Geral da Costa Rica e constatou que plantas num raio de 1 km de um fragmento de floresta nativa produziam 20% mais grãos. A polinização (transporte de pólen de uma flor para a outra que fertiliza a planta) realizada pelos insetos da floresta também era mais eficiente: a quantidade de sementes malformadas nesses cafeeiros foi 27% menor.
O aumento de 20% na produtividade dos cafeeiros próximos à floresta correspondeu a
61.716 dólares, ou 7% dos resultados da fazenda.
As abelhas fazem parte das populações de polinizadores, como pássaros, borboletas, besouros, morcegos, roedores entre outros.
Agronômicas da França (Inra), estimou que o valor dos serviços prestados por insetos chegue às cifras de
150 bilhões de euros. Esse valor é equivalente a 10% do PIB agrícola mundial.
Segundo relatório da FAO (organização da ONU para a agricultura), 45% das espécies de abelha no mundo desapareceram nos últimos 50 anos.
Mas há solução, o Brasil por exemplo disponibilizará três milhões de dólares nos próximos cinco anos para bolsas envolvendo polinizadores. Esse dinheiro será oferecido por meio de parcerias entre o Ministério do Meio Ambiente e o Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio).
Esse dinheiro todo poderia ser aplicado na seguinte solução, citada por Hawken, Lovins e Lovins (1999):
• Investindo no Capital Natural: essa estratégia compreende investir na sustentação, na restauração e na expansão dos estoques de capital natural (serviços prestados gratuitamente aos homens pelos ecossistemas). Isso estimula a biosfera a produzir mais recursos naturais.
Pelo jeito, quando um empresário for projetar os gastos com adubos para uma fazenda de café, poderá computar um investimento com manejo de abelhas ao redor de seus cultivos.
ABELHAS > POLINIZAÇÃO > FRUTOS > MAIOR PRODUTIVIDADE > MAIOR O LUCRO
Referências:
ttp://blogs.estadao.com.br/andrea-vialli/um-forca-para-os-polinizadores/
HAWKEN, Paul; LOVINS, Amory; LOVINS. Hunter. Capitalismo natural: criando a próxima revolução industrial. São Paulo: Cultrix, 1999.sexta-feira, 23 de abril de 2010
Dobra número de alunos a distância
A coordenadora dos Cursos a Distância da Universidade Paulista do Setor Bueno, Cleide Coelho Martins, de 28 anos, conta que o número de alunos nesses cursos, no último semestre, aumentou 35%. “Desde que lançamos esta opção, em 2007, a procura tem aumentado e é grande”. Ela revela que as pessoas procuram esta opção por falta de tempo para ir à faculdade e tem acima de 28 anos. “Tem gente que trabalha com viagem, ou o dia todo e tem outras atividades à noite, e acaba que esta se torna a melhor opção para não ficar parado diante do mercado.”
Outro motivo que tem feito com que a procura por este ensino aumente é que os cursos são mais baratos, aponta Cleide. “Como tem só um professor, que grava cada disciplina para todos que fazem o curso, tanto no Brasil como exterior, pois temos estudantes no Japão, é mais barato.”
Na Universidade Federal de Goiás, que iniciou oficialmente suas atividades com educação a distância em 2000 com a criação do Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação a Distância, a procura pelos cursos também tem aumentado.
Segundo a professora do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Goiás (IFG), Gilda Aquino de Araújo Mendonça, 55, a universidade iniciou este ensino com o curso de Administração, como projeto piloto, e a demanda foi tão boa, que tiveram que ampliar o sistema. “Com o crescimento da demanda, começamos a disponibilizar os cursos de graduação em Artes Visuais, Física, Ciências Biológicas, Educação Física e Artes Cênicas e os de pós-graduação em Metodologia do Ensino Fundamental, Gestão escolar e Tecnologias Aplicadas ao Ensino da Biologia".
Textos são principais fontes
A professora Gilda explica que na educação a distância o aprendizado se dá de uma maneira um pouco diferenciada pelas características desse tipo de ensino onde os textos e os livros são grandes fontes de conhecimento, porém, o aluno precisa assimilar informações muitas vezes sozinhos, apesar de ter o professor/tutor disponível para eventuais dúvidas.
“Na educação a distância se percebe que se diferenciam muito do ensino presencial, pois podem até possuir o mesmo objetivo que é a transmissão e construção de conhecimento, mas divergem bastante uma da outra na forma de se passar esse conhecimento. Enquanto o ensino presencial preocupa-se com o unitário, a Educação a Distância trabalha com o ensino em massa”.
Com a educação a distância o treinamento pode ser mais flexível. Enquanto você estiver na frente do seu computador poderá estar na sala de aula, no momento em que desejar. Motivado pela opção de escolher o horário de estudo, Flávio Braga, 28, empresário, começou a fazer o curso a distância de gestão em marketing, no ano passado e vai se formar no fim deste ano. “Escolhi fazer o curso por satélite por conveniência. Tenho a vantagem de organizar meu dia, estudar e ainda exercer outras atividades.”
Esta é a primeira vez que Flávio estuda a distância e, segundo ele, a metodologia é democrática e pode alavancar a educação. “Pessoas em qualquer lugar do mundo podem estudar. Se o curso não tiver na cidade em que mora, pode fazer a distância e ter a mesma oportunidade que outras pessoas, o que é muito bom”. Ele afirma que está gostando do curso e que se tiver oportunidade, fará outro.
Mesmo gostando da tecnologia, o estudante observa que o ensino tem algumas desvantagens, pois é limitado. “Mesmo tendo contato com os professores por email, não é a mesma coisa que pessoalmente”, afirma ele, que acredita que o aprendizado depende do aluno. “Se ele está focado a aprender, ele vai aprender, não adianta está numa sala de aula, e ficar desatento.”
Desistência de até 30%
Para quem precisa ficar em casa, seja para cuidar de crianças, pessoas enfermas ou de idade avançada, e não pode se deslocar, esta também é uma ótima opção. Assim, em vez dessas pessoas “irem” até a escola, a escola vai até elas.
Outros beneficiados, segundo a Abed, são pessoas que trabalham para sua sustentação e não podem frequentar aulas presenciais em horários tradicionais assim, fazendo um curso a distância via internet, eles podem participar, assincronicamente, de todas as atividades com todos os outros inscritos no curso, nos dias e horários mais convenientes.
Gilda destaca que a margem de desistência neste método é de 20 a 30%, mas depende muito do curso. Atentos a esta questão, ela revela que “os orientadores e tutores estão atentos a esta evasão, enviando mensagens de estímulo e motivação.”
COMO ESCOLHER
Na hora de escolher qual curso e onde fazer é preciso ficar atento a algumas questões para não ser prejudicado. A coordenadora dos Cursos à Distância da Universidade Paulista do Setor Bueno aconselha a observar a estrutura da faculdade, ver se é uma instituição séria e procurar no site do MEC se o curso é reconhecido e tem turmas formadas.
Segundo a Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação, a escolha do curso a distância deve ser feita da mesma maneira que a escolha de um curso presencial observando aidoneidade e reputação da entidade, bem como dos coordenadores e professores do curso. Também é indicado conversar com pessoas que já estudaram ou estão estudando na unidade. Para o caso de cursos que conferem titulação, solicite cópia ou referência do instrumento legal (credenciamento e autorização do MEC ou do Conselho Estadual de Educação) no qual se baseia sua regularidade.
Opção para moradores distantes
Para o presidente da Associação Brasileira de Ensino à Distância (ABED), Frederic Litto, este sistema reúne diversas vantagens. A primeira está na possibilidade de incluir em todas as formas de educação formal e informal as pessoas com deficiências físicas e mentais que não tem como frequentar instituições convencionais de aprendizagem. Também, pessoas que moram em lugares isolados, afastados dos locais onde é possível obter novos conhecimentos e habilidades. No Censo do MEC, as insituições indicaram uma média de 42% de alunos de cursos à distância fora do estado sede, estudando em polos educacionais.
Por: Flávia Moreno
Fonte: http://www.ohoje.com.br/cidades/11-04-2010-dobra-numero-de-alunos-a-distancia/