quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Pesquisa indica como elaborar um currículo atraente

29/09/2010 - No espaço destinado ao objetivo, a pessoa deve apresentar o cargo que deseja, quanto à área de atuação que está buscando.
Por Karla Santana Mamona - InfoMoney.


Um currículo mal elaborado pode prejudicar o profissional na busca por uma nova oportunidade. Antes de encaminhar as informações à empresa, o candidato deve avaliar o número de páginas do currículo, formação acadêmica, objetivo, resumo de qualificações, entre outros aspectos.

Uma pesquisa realizada pela Right Management, com headhunters e Executives Searches, aponta que o número de páginas mais indicado para a construção de um bom currículo é duas.


Na elaboração de um currículo, 79% dos recrutadores disseram que o documento deve conter o resumo de qualificações e descrição dos cargos.


Já no espaço destinado ao objetivo, o profissional deve apresentar tanto o cargo que ele deseja como a área de atuação que está buscando no mercado de trabalho.

Formação acadêmica

Em relação à formação acadêmica, 85,3% dos entrevistados disseram que a pessoa deve citar especialmente os cursos de graduação e especializações. Os cursos não concluídos, mas cursados por um período superior à metade da grade curricular, também podem ser citados.
O candidato pode incluir ainda os cursos complementares, considerados um indicativo de que o profissional é interessado no autodesenvolvimento. Entretanto, os consultores da Right alertam que as informações devem ser pertinentes e os cursos citados devem ser recentes, realizados nos últimos quatro anos.

A data de nascimento e o estado civil também são itens importantes. De acordo com o levantamento, 54,9% dos consultores disseram que devem ser destacados, assim como as realizações e os resultados expressivos alcançados pelo profissional.

Formato ideal

Sobre a maneira mais correta de elaborar o currículo, segundo a opinião de 80% dos avaliadores, é dividir o texto em itens.
A consultora sênior de Transição de Carreira da Right Management, Telma Guido, explica que o profissional deve optar em escrever o texto em formato de tópicos para facilitar a avaliação da empresa.
“O especialista em avaliação de currículo tem de ficar estimulado em ler a informação escrita no documento. O texto em tópicos, além de ser mais prático para o leitor, possibilita a chamada análise dos trinta segundos”, afirma.

Ela acrescenta que este tipo de análise consiste no primeiro contato do avaliador com o currículo, que neste momento precisa encontrar as informações relevantes à vaga e entender quem é o candidato.

Somente em uma segunda etapa será feita a leitura com mais atenção. Outra ressalva sobre o texto em tópico é que o formato favorece uma linha de raciocínio coerente tanto na construção das informações como na leitura do avaliador.


Realizações

Outro destaque do currículo é a menção de realizações e resultados conquistados pelo candidato. O profissional deve ter cuidado ao escrever a conjunção verbal. “O correto é utilizar o verbo substantivado, por exemplo, desenvolvimento de algo ou implantação de algo e não eu desenvolvi ou eu implantei”, aconselha Telma.

Outros resultados


A pesquisa aponta ainda que:


* 73% das empresas preferem a apresentação do idioma por nível (fluente/avançado/intermediário/básico);


* 96% disseram que a ordem para apresentação do histórico e experiência profissional deve ser apresentada do último para o primeiro emprego;


* 96% preferem que as datas de admissão e de desligamento devem ser menciondas por mês e ano;


* 56% apontam que a melhor forma de apresentar a experiência profissional é por descrição tanto dos cargos como das qualificações;


* 69% divulgaram que somente as viagens internacionais com propósito de trabalho devem ser mencionadas no histórico profissional.

Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:34 hs.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Há vagas!

Importante: o blog da Faculdade Interativa COC apenas divulgará as oportunidades de emprego e/ou estágio. Em momento algum a instituição será responsável por contratações, processos seletivos ou similares para as vagas aqui publicadas.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Há vagas!

Prezados leitores,
daremos início aqui, no nosso blog, a uma sessão de vagas de estágio e emprego disponíveis em diferentes regiões do Brasil. Sempre que houver algo novo, publicaremos no nosso marcador Empregos, estágios e oportunidades



Importante: o blog da Faculdade Interativa COC apenas divulgará as oportunidades de emprego e/ou estágio. Em momento algum a instituição será responsável por contratações, processos seletivos ou similares para as vagas aqui publicadas.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Youtube: Conheça o canal oficial da Faculdade Interativa COC

A Faculdade Interativa COC trás de volta para todos o seu canal oficial no Youtube. Nele poderão ser vistos todos os vídeos produzidos pela nossa equipe do Núcleo de Produção Audiovisual (vídeo abaixo):



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Matéria: Tire seu diploma pela internet

No último dia 27 de agosto, a revista Época trouxe como matéria de capa o Ensino a Distância. A Faculdade Interativa COC, credenciada pelo MEC desde 2006, não ficou fora dessa. A seguir, a matéria completa (clique nas imagens para ampliar):











Fonte: Revista Época, edição nº 641 de 27 de agosto de 2010.


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Faculdade Interativa COC divulga cronograma da semana pedagógica

A partir do dia 21 de julho de 2010, a Faculade Interativa COC realizará a semana pedagógica que oferecerá palestras e capacitações a todos os seus docentes e/ou coordenadores. A seguir, temos o cronograma da semana:


21 DE JULHO

18h30 - Abertura com Diretor Prof. Jeferson Fagundes

Local: Anfiteatro Nobre

20h - Reunião Dos Coordenadores De Curso Com Os Docentes

Dirigida aos Coordenadores de Curso e a todos os docentes da graduação e pós-graduação.

Local: Salas de Aulas


22 DE JULHO:

19h - Capacitação sobre TCC – Prof. Hélcio Lanzoni – Coordenador de TCC

Objetivo: Conhecer os Manuais (TCC I e II) e as Ferramentas de orientação do Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Dirigida aos Coordenadores de Curso e a todos os docentes da graduação.

20h - Capacitação sobre Estágio – Profa. Cristiane Soncino – Coordenadora do Núcleo de Estágio

Objetivo: Aprofundar os conhecimentos sobre o Regulamento e as Ferramentas do Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Dirigida aos Coordenadores de Curso e aos professores de Estágio.

Local: Anfiteatro Nobre


23 DE JULHO

19h – Palestra: Letramento Digital: ferramentas da Web 2.0 e redes sociais em ambientes virtuais colaborativos

Profa. Dra. Stela Piconez

(http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=C438721 )

Dirigida aos Coordenadores de Curso, docentes da graduação e pós-graduação, Coordenadores de Polo e Tutores Presenciais.

Local: Sala do prédio do Direito com wifi e mobilidade de cadeiras – solicitação da palestrante


24 DE JULHO

8h às 11h - Voz e corpo no ambiente de aula da FIC

Profa. Dra. Gladis Linhares

Dirigida aos docentes recém-contratados da graduação e pós-graduação .

Local: Estúdio 1

11h às 12h - Maquiagem

Dirigida aos Coordenadores de Curso e a todos os docentes da graduação e pós-graduação.

Local: Estúdio 1


sexta-feira, 14 de maio de 2010

ABELHAS ECOEFICIENTES: geram benefícios econômicos e ecológicos

Ecoeficiência significa INTEGRAR desempenho ecológico com econômico. Por exemplo, quando uma indústria de bebidas trata seu resíduo líquido e ao invés de despejá-lo na natureza, trata-o e reutiliza-o em seu processo produtivo. Assim gera desempenho ecológico ao não poluir os ecossistemas e desempenho econômico ao reduzir os gastos com o insumo água.

As abelhas também podem contribuir para a ecoeficiência de empresas, especialmente para ecoeficiência fazendas de café. O estudo liderado por Taylor Ricketts, pesquisador da Universidade de Stanford e do WWF (Fundo Mundial para a Natureza) e foi publicado recentemente no periódico "PNAS", da Academia Nacional de Ciências dos EUA (www.pnas.org). O grupo mediu a produtividade de cafeeiros em uma fazenda de 1.065 hectares no Vale Geral da Costa Rica e constatou que plantas num raio de 1 km de um fragmento de floresta nativa produziam 20% mais grãos. A polinização (transporte de pólen de uma flor para a outra que fertiliza a planta) realizada pelos insetos da floresta também era mais eficiente: a quantidade de sementes malformadas nesses cafeeiros foi 27% menor.

O aumento de 20% na produtividade dos cafeeiros próximos à floresta correspondeu a

61.716 dólares, ou 7% dos resultados da fazenda.

As abelhas fazem parte das populações de polinizadores, como pássaros, borboletas, besouros, morcegos, roedores entre outros.

Agronômicas da França (Inra), estimou que o valor dos serviços prestados por insetos chegue às cifras de

150 bilhões de euros. Esse valor é equivalente a 10% do PIB agrícola mundial.

Segundo relatório da FAO (organização da ONU para a agricultura), 45% das espécies de abelha no mundo desapareceram nos últimos 50 anos.

Mas há solução, o Brasil por exemplo disponibilizará três milhões de dólares nos próximos cinco anos para bolsas envolvendo polinizadores. Esse dinheiro será oferecido por meio de parcerias entre o Ministério do Meio Ambiente e o Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio).

Esse dinheiro todo poderia ser aplicado na seguinte solução, citada por Hawken, Lovins e Lovins (1999):

• Investindo no Capital Natural: essa estratégia compreende investir na sustentação, na restauração e na expansão dos estoques de capital natural (serviços prestados gratuitamente aos homens pelos ecossistemas). Isso estimula a biosfera a produzir mais recursos naturais.

Pelo jeito, quando um empresário for projetar os gastos com adubos para uma fazenda de café, poderá computar um investimento com manejo de abelhas ao redor de seus cultivos.

ABELHAS > POLINIZAÇÃO > FRUTOS > MAIOR PRODUTIVIDADE > MAIOR O LUCRO

Referências:

ttp://blogs.estadao.com.br/andrea-vialli/um-forca-para-os-polinizadores/

HAWKEN, Paul; LOVINS, Amory; LOVINS. Hunter. Capitalismo natural: criando a próxima revolução industrial. São Paulo: Cultrix, 1999.


Matéria publicada pelo Prof. Me. Cássio L. Vellani, do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Interativa COC em http://grupolyta.zip.net/empresaecologica/

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dobra número de alunos a distância

A cada semestre, o número de alunos procurando cursos não presenciais aumenta. Goiás conta hoje com 199 polos de apoio ao ensino a distância e 34 estão concentrados em Goiânia, segundo dados da Secretaria de Educação à Distância (Sede do Ministério da Educação). No levantamento do Censo EAD (Ensino a Distância) de 2009, o MEC divulgou uma estimativa do crescimento em 2008 e constatou que havia cerca de 760.599 alunos e 415 instituições de ensino superior, um crescimento de 90% a 100% no ano.

A coordenadora dos Cursos a Distância da Universidade Paulista do Setor Bueno, Cleide Coelho Martins, de 28 anos, conta que o número de alunos nesses cursos, no último semestre, aumentou 35%. “Desde que lançamos esta opção, em 2007, a procura tem aumentado e é grande”. Ela revela que as pessoas procuram esta opção por falta de tempo para ir à faculdade e tem acima de 28 anos. “Tem gente que trabalha com viagem, ou o dia todo e tem outras atividades à noite, e acaba que esta se torna a melhor opção para não ficar parado diante do mercado.”

Outro motivo que tem feito com que a procura por este ensino aumente é que os cursos são mais baratos, aponta Cleide. “Como tem só um professor, que grava cada disciplina para todos que fazem o curso, tanto no Brasil como exterior, pois temos estudantes no Japão, é mais barato.”

Na Universidade Federal de Goiás, que iniciou oficialmente suas atividades com educação a distância em 2000 com a criação do Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação a Distância, a procura pelos cursos também tem aumentado.

Segundo a professora do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Goiás (IFG), Gilda Aquino de Araújo Mendonça, 55, a universidade iniciou este ensino com o curso de Administração, como projeto piloto, e a demanda foi tão boa, que tiveram que ampliar o sistema. “Com o crescimento da demanda, começamos a disponibilizar os cursos de graduação em Artes Visuais, Física, Ciências Biológicas, Educação Física e Artes Cênicas e os de pós-graduação em Metodologia do Ensino Fundamental, Gestão escolar e Tecnologias Aplicadas ao Ensino da Biologia".


Textos são principais fontes

A professora Gilda explica que na educação a distância o aprendizado se dá de uma maneira um pouco diferenciada pelas características desse tipo de ensino onde os textos e os livros são grandes fontes de conhecimento, porém, o aluno precisa assimilar informações muitas vezes sozinhos, apesar de ter o professor/tutor disponível para eventuais dúvidas.

“Na educação a distância se percebe que se diferenciam muito do ensino presencial, pois podem até possuir o mesmo objetivo que é a transmissão e construção de conhecimento, mas divergem bastante uma da outra na forma de se passar esse conhecimento. Enquanto o ensino presencial preocupa-se com o unitário, a Educação a Distância trabalha com o ensino em massa”.

Com a educação a distância o treinamento pode ser mais flexível. Enquanto você estiver na frente do seu computador poderá estar na sala de aula, no momento em que desejar. Motivado pela opção de escolher o horário de estudo, Flávio Braga, 28, empresário, começou a fazer o curso a distância de gestão em marketing, no ano passado e vai se formar no fim deste ano. “Escolhi fazer o curso por satélite por conveniência. Tenho a vantagem de organizar meu dia, estudar e ainda exercer outras atividades.”

Esta é a primeira vez que Flávio estuda a distância e, segundo ele, a metodologia é democrática e pode alavancar a educação. “Pessoas em qualquer lugar do mundo podem estudar. Se o curso não tiver na cidade em que mora, pode fazer a distância e ter a mesma oportunidade que outras pessoas, o que é muito bom”. Ele afirma que está gostando do curso e que se tiver oportunidade, fará outro.

Mesmo gostando da tecnologia, o estudante observa que o ensino tem algumas desvantagens, pois é limitado. “Mesmo tendo contato com os professores por email, não é a mesma coisa que pessoalmente”, afirma ele, que acredita que o aprendizado depende do aluno. “Se ele está focado a aprender, ele vai aprender, não adianta está numa sala de aula, e ficar desatento.”


Desistência de até 30%

Para quem precisa ficar em casa, seja para cuidar de crianças, pessoas enfermas ou de idade avançada, e não pode se deslocar, esta também é uma ótima opção. Assim, em vez dessas pessoas “irem” até a escola, a escola vai até elas.

Outros beneficiados, segundo a Abed, são pessoas que trabalham para sua sustentação e não podem frequentar aulas presenciais em horários tradicionais assim, fazendo um curso a distância via internet, eles podem participar, assincronicamente, de todas as atividades com todos os outros inscritos no curso, nos dias e horários mais convenientes.

Gilda destaca que a margem de desistência neste método é de 20 a 30%, mas depende muito do curso. Atentos a esta questão, ela revela que “os orientadores e tutores estão atentos a esta evasão, enviando mensagens de estímulo e motivação.”

COMO ESCOLHER

Na hora de escolher qual curso e onde fazer é preciso ficar atento a algumas questões para não ser prejudicado. A coordenadora dos Cursos à Distância da Universidade Paulista do Setor Bueno aconselha a observar a estrutura da faculdade, ver se é uma instituição séria e procurar no site do MEC se o curso é reconhecido e tem turmas formadas.

Segundo a Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação, a escolha do curso a distância deve ser feita da mesma maneira que a escolha de um curso presencial observando aidoneidade e reputação da entidade, bem como dos coordenadores e professores do curso. Também é indicado conversar com pessoas que já estudaram ou estão estudando na unidade. Para o caso de cursos que conferem titulação, solicite cópia ou referência do instrumento legal (credenciamento e autorização do MEC ou do Conselho Estadual de Educação) no qual se baseia sua regularidade.


Opção para moradores distantes

Para o presidente da Associação Brasileira de Ensino à Distância (ABED), Frederic Litto, este sistema reúne diversas vantagens. A primeira está na possibilidade de incluir em todas as formas de educação formal e informal as pessoas com deficiências físicas e mentais que não tem como frequentar instituições convencionais de aprendizagem. Também, pessoas que moram em lugares isolados, afastados dos locais onde é possível obter novos conhecimentos e habilidades. No Censo do MEC, as insituições indicaram uma média de 42% de alunos de cursos à distância fora do estado sede, estudando em polos educacionais.


Por: Flávia Moreno

Fonte: http://www.ohoje.com.br/cidades/11-04-2010-dobra-numero-de-alunos-a-distancia/

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ensino a distância atrai 1 em cada 5 estudantes

Estudo confirma tendência de crescimento da metodologia em que aulas são dadas em parte na internet.



Dados do Ministério da Educação mostram que um em cada cinco novos alunos de graduação no País ingressam em um curso a distância. Ou seja: cerca de 20% dos universitários já estudam entre aulas na internet e em pólos presenciais. Os números indicam um rápido avanço da modalidade, ainda pouco conhecida da maioria da população.


O grande impulso para o crescimento do modelo semi-presencial – apesar do nome, aulas totalmente a distância são proibidas pela legislação – foi dado pelo próprio governo, com a criação da Universidade Aberta do Brasil, em 2005. A instituição tem 180 mil vagas em cursos superiores oferecidos em parceria com universidades federais.


No mês passado, a Universidade de São Paulo (USP), que até então resistia em adotar o modelo, lançou junto com o governo do Estado seu primeiro curso a distância, uma licenciatura em Ciências voltada também para formação de professores. A primeira turma a distância da Universidade Estadual Paulista (Unesp) começou suas aulas neste semestre.


“Os estudantes são atraídos pela versatilidade, modularidade e capacidade de inclusão que a metodologia oferece”, afirma o pesquisador Fábio Sanchez, autor do levantamento e um dos coordenadores do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância. Por outro lado, a modalidade exige autonomia do estudante, porque as aulas são construídas por meio de tecnologias como fóruns de discussão, videoconferências e chats pela internet.


Algumas avaliações também podem ser feitas online, mas as provas devem ser presenciais, assim como parte do conteúdo das aulas e atendimentos com os professores. “A tendência é que a educação presencial e EAD se misturem cada vez mais no futuro”, afirma Sanchez.


Por enquanto, o modelo a distância tem mantido taxas altas de crescimento (50% ao ano, em média), enquanto o avanço da graduação presencial tende a se estabilizar (3,5% em 2008). Além da presença forte no setor público, diversas universidades e faculdades privadas adotaram nos últimos anos o modelo a distância, tanto na graduação quanto na pós.


“A graduação EAD vai crescer cada vez mais porque o presencial não consegue atender todo mundo”, explica Marta Maia, professora da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo e membro do conselho científico da Associação Brasileira de Ensino a Distância. “A modalidade atrai pessoas que trabalham para sustentar a família, têm mais de 30 anos ou que moram em cidades onde não há universidades. E no Brasil há muita gente com esse perfil.”


Desempenho. Na avaliação do o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, o Brasil ainda passa por um processo de aceitação e conhecimento do que é a modalidade. “A EAD é um fenômeno mundial e aqui no Brasil ainda demorou para se estabelecer.” Ele cita o resultado das avaliações do ensino superior conduzidas pelo ministério que mostram desempenho semelhante e em alguns casos superior dos estudantes de EAD em relação ao alunos de cursos presenciais.


Mesmo assim, há resistência de gestores que organizam concursos públicos e conselhos de classe. Em fevereiro, a Justiça Federal suspendeu uma resolução do Conselho Federal de Biologia que proibia a concessão de registro profissional para alunos formados a distância


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Linguagem única na contabilidade mundial

Por Ricardo José Patine Filho - Administradores.com.br

No final do século 19, o filólogo polonês Ludwik Zamenhof propôs a criação de uma língua de fácil compreensão, que unisse elementos de diversos idiomas e contribuísse para um melhor entendimento entre todos os povos do mundo.

Nascia assim o esperanto, que à parte o fato de ser a língua de origem artificial mais conhecida mundialmente, não chegou nem perto de cumprir o papel sonhado pelo seu criador. Na prática, foi o inglês, e não o esperanto, quem assumiu esse papel de "idioma universal".

A história do esperanto nos mostra que a integração da linguagem entre os povos não é tarefa fácil. Felizmente, porém, ao menos no que diz respeito às normas contábeis, podemos nos considerar razoavelmente bem sucedidos no processo de unificação da linguagem.

Graças às Normas de Contabilidade Internacional (International Financial Reporting Standards, conhecido pela sigla IFRS), mais de 100 países "falam" a mesma linguagem contábil, que foi estipulada pelo International Accounting Standards Board (IASB). Isso permite que os balanços e demonstrativos de uma empresa sejam uniformemente compreendidos por todos os seus potenciais clientes e parceiros.

A adoção de um padrão global é uma medida sensata e inteligente num cenário em que, pelo menos no que diz respeito aos negócios, as fronteiras entre os países são cada vez mais tênues. Em outras palavras: ao harmonizar a linguagem, o padrão único facilita as análises por parte dos investidores estrangeiros.

No Brasil, o IFRS começou a ser adotado recentemente, graças à Lei 11.638, de 2007. Pela legislação, todas as sociedades anônimas de capital aberto terão até 2010 para assimilarem completamente as novas diretrizes. Aquelas que fizeram suas IPOs (abertura de capital ao mercado) de 2007 em diante já têm que estar adequadas a partir de 2009.

Apesar do prazo razoável, muitas empresas de capital aberto e instituições financeiras incluíram relevantes conceitos estabelecidos pelo IFRS, tais como o impairment e o ajuste a valor presente, nas demonstrações financeiras de 2008.

Porém, da mesma forma que todo mundo teria de aprender esperanto para que essa linguagem universal fosse instituída com sucesso, os profissionais da área de contabilidade terão se atualizar para poderem trabalhar eficientemente sob a vigência do IFRS.

Quanto mais rápido fizerem isso, melhor. Os especialistas estimam que, em breve, todas as empresas - dos pequenos empreendimentos às gigantes multinacionais - adotarão os princípios da Lei 11.638 e do IFRS como referência contábil.

É importante enxergar a adoção do IFRS como um sinal de amadurecimento do Brasil. Já estamos mais competitivos e modernos na nossa maneira de competir no mercado externo, e conquistamos uma posição sem precedentes no tocante à atração de investimentos. A normalização contábil do País, em alinhamento ao que há de mais moderno nessa área, é algo mais em nosso favor.


Ricardo José Patine Filho - gerente do escritório de São José dos Campos da BDO, quinta maior empresa do mundo em auditoria, tax e advisory.


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tire suas dúvidas sobre os cursos a Distância da Faculdade Interativa COC

Especialista esclarece principais questionamentos sobre Educação a Distância

Jeferson Fagundes é Diretor de Educação à Distância do COC. Fagundes responde, abaixo, as principais dúvidas sobre cursos de EAD e a dinâmica da Faculdade Interativa COC, com vestibular agendado para 29 de novembro. As inscrições podem ser feitas até o dia 26 de novembro.

1) Como funcionam os cursos de Educação a Distância no COC? Quando foram implantados?
Jeferson Fagundes: O COC foi credenciado pela Portaria Ministerial n. 2969 de 29 de agosto de 2005 para a oferta de cursos superiores a distância e para a oferta de cursos de pós-graduação a distância pela Portaria Ministerial n. 2310 de 6 de agosto de 2004.
A Faculdade Interativa COC – FIC oferece os cursos de graduação de Licenciaturas em Pedagogia: Gestão Escolar, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil; Letras: Português/Inglês; Letras: Português/Espanhol; Bacharelados em Administração, Ciências Contábeis, e ainda em parceira com o Centro Universitário Newton Paiva os cursos de Filosofia, Serviço Social e Gestão da Tecnologia e Informação.
Para o ano de 2010 ofereceremos o Curso de bacharelado em Turismo.
No âmbito da pós-graduação lato sensu oferecemos os cursos de:
• Educação a distância;
• Gestão Educacional
• Direito Empresarial e Relações com o Mercado;
• Direito Processual Civil;
• MBA em Administração Geral;
• MBA em Finanças e Controladoria
O acompanhamento (credenciamento, autorizações e recredenciamento) para as Instituições que oferecem cursos na modalidade a distância são realizados pelo ministério da educação- MEC, por meio da Secretaria de Educação a Distância - SEED.



2) Como funciona o sistema? Há aulas presenciais? Quantas vezes por semana? Como funciona o atendimento ao
aluno ?

Jeferson Fagundes: Os cursos são 20% presenciais, em telessalas, e 80% a distância. Uma vez por semana o acadêmico assiste às aulas interativas, que são transmitidas em tempo real pelo professor da disciplina, via satélite, a partir da sede, localizado em Ribeirão Preto/SP. Este é o momento em que os acadêmicos podem participar ativamente por meio de perguntas, socializando suas idéias. O material impresso é o suporte didático que possui o conteúdo das aulas, é entregue para o acadêmico, gratuitamente no início de cada semestre, e está organizado de acordo com as aulas previstas. A aprendizagem também é realizada por meio de um ambiente virtual de aprendizagem (portal acadêmico) que possui ferramentas de interatividade como fóruns e chats (plantão on-line), além de mural, textos complementares, bem como tutoria eletrônica (realizada também pelo professor interativo que assume a função de tutor a distância) para esclarecimentos de dúvidas nos momentos de auto-estudo.

O aluno é avaliado pela seguinte composição:
Participação nas Atividades proposta aos acadêmicos; Participação Eletrônica contempla o acesso e a participação em fóruns, bem como o acesso aos materiais disponibilizados no ambiente virtual de aprendizagem- AVA (Portal Acadêmico) para o auto-estudo; Provas Eletrônicas e Provas Presenciais.
Atualmente estão matriculados 24.500 alunos de graduação e 1.600 de pós-graduação atendidos por 214 (duzentos e catorze) professores. O quadro de tutores presenciais é composto de aproximadamente 600 profissionais distribuídos nos 146 polos no Brasil. Cada tutor presencial acompanha nos polos uma turma com no máximo 50 alunos.



3) Entre as tendências e novidades para 2010 dos cursos EAD do COC, quais os principais apontamentos em cursos ou em equipamentos?
Jeferson Fagundes: A novidade para 2010 será o oferecimento do curso de bacharelado em Turismo, considerando a necessidade de qualificação de recursos humanos para o País que sediará a Copa do Mundo de 2014, Jogos Mundiais Militares em 2011 e Olimpíadas em 2016. Novos programas de Pós-Graduação, além diversos nivelamentos e mini-cursos específicos, como exemplo, Projeto Língua Brasileira dos Sinais, na área de informática, tanto para os acadêmicos quanto para a comunidade.



4) Qual o custo médio dos cursos?
Jeferson Fagundes: Os investimentos nos cursos são menores que os cursos na modalidade presencial. Em média a mensalidade fica em torno de R$193,00 (cento e noventa e três reais) quando o pagamento é efetuado no vencimento.



5) Em relação à aceitação no mercado de trabalho, o aluno graduado pela EAD tem as mesmas possibilidades do que um aluno da graduação presencial? O diploma tem validade como de outras graduações ou há alguma restrição?
Jeferson Fagundes: As pesquisas têm indicado que a aceitação no mercado de trabalho é igual ou maior no que se refere aos profissionais oriundos de cursos na modalidade a distancia. Aos poucos o empresariado brasileiro tem acesso aos nossos formandos e pode constatar a competência destes profissionais. O Ministério da Educação que é o órgão maior de regulação e regulamentação da educação no Brasil não faz qualquer distinção entre os cursos presenciais e a distancia. A empresa ou órgão público que fizer quaisquer restrição aos alunos de cursos de ensino a distancia estará ferindo a Constituição Federal.



6) Como saber qual o pólo mais próximo do meu município? Há alguma restrição para matrícula em alguma parte do Brasil?
Jeferson Fagundes: O nosso endereço na internet www.estudeadistancia.com traz a relação de todos os polos regularmente credenciados e aptos a oferecer os cursos. Não existe nenhuma restrição para a matricula nos polos da FIC.



7) Há um acompanhamento sobre o desempenho dos alunos de EAD no mercado de trabalho?
Jeferson Fagundes: No mês de outubro de 2009 formamos a primeira turma do curso de Licenciatura em Letras, todos os nossos alunos estão ocupando seus lugares no mercado de trabalho.



8) Onde encontrar informações sobre o vestibular, cursos e inscrições sobre os cursos EAD do COC?
Jeferson Fagundes: O nosso endereço na internet www.estudeadistancia.com traz todas as informações sobre o processo seletivo. O próximo vestibular será no dia 24 de janeiro de 2010.


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Palestra: O CONHECIMENTO E AS NOVAS TECNOLOGIAS

O curso de Gestão de TI juntamente com o curso de Filosofia oferecerá uma palestra no dia 28 de novembro de 2009, das 8h e 30min. as 12h via telessala sobre O CONHECIMENTO E AS NOVAS TECNOLOGIAS.


Serão abordados aspectos epistemológicos dos termos SABER, CONHECIMENTO e INTELIGÊNCIA e da influência dos termos com Redes Neurais e a Inteligência Artificial, na prática.

O evento terá entrada franca e é aberto a toda comunidade.

Clique aqui para verificar as cidades onde temos parceiros onde você poderá assistir à palestra.


Para maiores detalhes, ligue (16) 3603 9900 ou acesse o Site da Central de Relacionamento da Faculdade Interativa COC.


Eslcarecimentos quanto à Educação a Distância


Entrevista com o Secretário de Educação a Distância, Carlos Bielschowsky, esclarecendo como ocorre de fato o processo de EAD.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ensino a distância : O Contador de histórias

Um lápis, um caderno velho, lembranças e rabiscos: são com esses elementos que a história de vida do estudante de EAD do curso de Letras, Gilvã de Jesus Mendes, deficiente físico e vítima de paralisia cerebral, ganhou as páginas do livro escrito por ele, “Queria brincar de mudar meu destino”.


E a brincadeira, sem pretensões como qualquer jogo infantil, ganhou contornos de realidade. Os estigmas que geralmente se colam a pessoas como o baiano Gilvã (deficiente, negro, pobre e nordestino) não serviram de barreira, mas como mola propulsora para que esse estudante de 25 anos chutasse o discurso de ausência com que algumas pessoas o enxergam à primeira olhada e encontrasse na educação e na literatura uma forma de ser grande, ser inteiro. O resultado de sua trajetória é contado em seu livro, que fala sobre deficiência e inclusão a partir da história de amor entre um jovem e a poesia. “A ideia surgiu na minha infância. Quando criança pegava um lápis e escrevia num caderno velho as histórias da minha vida”, relembra.


Gilvã é um dos brasileiros com necessidades educacionais especiais que estudam por meio de EAD. E para dar suporte a essas pessoas, a tecnologia assistiva entra em cena, disponibilizando diversas plataformas educacionais: para deficientes visuais ou cegos, há softwares gratuitos que promovem a conversão automática do arquivo de texto em sinais sonoros; os deficientes auditivos podem ter acesso ao próprio material escrito, mas no sistema de ensino COC, por exemplo, é disponibilizado um intérprete de libras nos próprios polos, com o objetivo de que os regionalismos comuns à língua portuguesa não atrapalhem o entendimento do conteúdo didático.


A comunicação entre e para deficientes auditivos também ganha apoio por meio de uma das características atuais desse público – eles estão bastante inseridos no mundo da tecnologia, como explica a coordenadora do curso de Pedagogia da Faculdade Interativa COC, Marina Caprio. “Os surdos são altamente tecnológicos, usam bastantes torpedos, chats”, explica.


Adesão - A educação a distância de fato abre uma gama de possibilidades à formação de pessoas com deficiência. Contudo, a participação desse público ainda não é tão vasta assim. O setor de EAD cresceu 200% nos últimos quatro anos, conforme dados do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação a Distância, mas dos 300 mil alunos de graduação a distância, apenas 137 são deficientes (Censo da Educação Superior de 2007).


Os maiores beneficiados são os portadores de baixa visão, que representam 38,68% do montante total. Em seguida, aparecem os deficientes físicos (29,19%), cegos (17,51%), deficientes auditivos (7,29%), surdos (3,64%), deficientes mentais (2,18%), alunos com múltipla deficiência (0,72%) e aqueles com transtornos globais de desenvolvimento (0,72%).


Caprio avalia que o número de pessoas com necessidades educacionais especiais ainda é reduzido devido ao perfil não inclusivo da educação básica brasileira. “A principal dificuldade desse público não é ir ao polo de ensino. A questão é que não temos jovens e adultos que concluíram os estudos, nossa educação básica não está preparada para esse público, não possibilita a inclusão deles”, esclarece, prevendo que quando essa realidade tiver sido resolvida e superada, será possível maior inserção dessas pessoas no ensino superior.


Em relação à EAD de uma forma geral, a coordenadora aponta que é preciso baratear o acesso à banda larga - pois, sem internet, muitos alunos não dão continuidade aos estudos em casa – e a necessidade de reconhecimento da sociedade de que nem todas as instituições de ensino em EAD não têm qualidade. “Tem presencial que é ruim”, alerta Caprio. A falta de pesquisas na área é outro ponto abordado na entrevista.

Já do ponto de vista do cotidiano dos estudantes, Gilvã acrescenta que seria interessante que não apenas o material, mas as aulas também fossem disponibilizadas no site da instituição em que estuda, a Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), em Salvador (BA).

EAD e seus sonhos – É crescente a procura em todo o país por cursos a distância por parte dos alunos com necessidades educacionais especiais, destaca Marina Caprio. “Temos alunos com deficiência visual, auditiva e física matriculados regularmente. Tem aumentado a demanda”, pondera. Gilvã também destaca que nesses últimos anos a busca por esse método tem aumentado gradativamente. “Vejo isso lá na faculdade e logo creio que as pessoas com deficiência têm encontrado uma forma de inclusão tanto na sua vida profissional como na social.


O preconceito também vem diminuindo consideravelmente, pois as pessoas não estão tendo tempo para estudar presencialmente, então buscam uma faculdade EAD”.


O estudante-escritor-poeta avalia que gosta da modalidade a distância porque ela dá mais autonomia ao aluno, já que ele próprio pode programar o seu tempo para estudar, incentivando “um espírito desbravador”, nas palavras dele. “São os tutores e professores que nos inspiram isso”, explica. Diferentemente dos cursos presenciais, em que, segundo ele, os professores deixam os alunos dependentes e pouco proativos.


O mundo de possibilidades que o método oferece não para de crescer, assim como os sonhos de Gilvã: o homem que queria brincar de mudar seu destino quer seguir a carreira de escritor, sonha em fazer uma pós por meio de EAD no futuro e convida os leitores que olham para si e ainda duvidam de suas potencialidades com uma frase-chave de seu livro: “O homem não é fruto do meio e sim dos seus sonhos”.



Por Luana Almeida/SP

Fonte: JC Concursos em http://jcconcursos.uol.com.br/Concursos/Concursos/Noticiario/c-contador-de-historias-21865